“Projeto Escola com Bons Olhos” será ampliado na rede municipal de Capão Bonito

Na escola Sumi Baldissera testes de acuidade visual apontaram que 115 estudantes precisão de consultas oftalmológicas

Notícia publicada em 19 de junho de 2019

BOA VISÃO NA ESCOLA – Estima-se no mundo que 19 milhões de crianças são deficientes visuais. No entanto, segundo a Organização Mundial de Saúde, 80% da deficiência visual é evitável, isto é tratável se todos tivessem acesso adequado aos cuidados médicos oftalmológicos.

Visando a prevenção e o tratamento, o Projeto Escola com Bons Olhos que foi realizado recentemente na escola municipal Sumie Tereza Matsuura Baldissera – Vila Nova Capão Bonito será estendido a toda a rede municipal de educação de Capão Bonito.

A ampliação da parceria foi acertada na semana passada durante reunião na Secretaria Municipal de Educação entre o gerente das Óticas Terceira Visão – Raul Souto, o diretor de Divisão de Ensino Fundamental – prof. Santino Oliveira e o secretário de Educação – Wagner Santos.

“O projeto teve ótimos resultados na Sumie graças ao empenho da equipe pedagógica e a parceria com a Terceira Visão. A ideia é ampliar essa parceira e atender todas as escolas. Precisamos realmente unir forças através da parceira público-privada para uma escola com bons olhos. Agradeço e empenho do coordenador pedagógico prof. Varani Baltazar na ampliação do projeto”, destacou o secretário Wagner Santos.

De acordo com Varani Baltazar, na escola Sumie Baldissera, que tem mais de 600 alunos, foi apontado nos testes de acuidade visual, que 115 estudantes necessitam de exames oftalmológicos.

Segundo Raul Souto, o projeto prevê a capacitação de professores e alunos para realizar a principio os testes em sala de aula e logo após uma triagem com a utilização de aparelho que aponta com precisão a dificuldade.

A última etapa são as consultas ao oftalmologista, onde há viabilidade de trazer a Unidade Móvel do Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) para um mutirão de exames em Capão Bonito.

A Secretaria de Educação já expediu comunicado às escolas interessadas em participar do projeto que deve ser intensificado após o recesso de julho.

“A meta é realmente fazer uma triagem nas escolas dos alunos que tem dificuldade, principalmente após 7 anos, afinal os problemas de visão interferem diretamente no rendimento escolar”, enfatizou o diretor prof. Santino Oliveira.

O olho infantil – a visão se desenvolve durante a infância, alcançando a maturidade por volta dos cinco anos de idade. Por isso, é muito importante que os problemas de visão sejam tratados o quanto antes.

A consulta oftalmológica é uma medida preventiva importante, mas alguns sintomas podem indicar a presença de um problema oftalmológico.

A percepção de problemas visuais em crianças pequenas é prejudicada pela fala incipiente, mas os pais podem observar no dia-a-dia sinais que podem indicar a presença de algum problema.

O lacrimejamento excessivo, por exemplo, pode indicar desde obstrução no canal lacrimal até o glaucoma congênito.

Ao perceber alguma normalidade, a criança deve ser levada a um oftalmologista para fazer uma avaliação.

Com o início da vida escolar, também é possível perceber a presença de problemas retrativos (miopia, astigmatismo e hipermetropia).

Muitas vezes, o desinteresse pelas aulas e a dificuldade de aprendizado estão associados as dificuldade de enxergar.

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