Notas Biográficas

Notícia publicada em 29 de agosto de 2018

Dulce Vieira Guimarães nasceu na cidade de Sorocaba, a 7 de outubro de 1934, e morreu em Capão Bonito em 30 de julho de 1988.

Foram seus pais Oswaldo Campos Guimarães e Dulcia do Rego Vieira Guimarães.

Fez os estudos primários no Colégio Santa Inês, em São Paulo, e o Curso Normal no Instituto de Educação Dr. Júlio Prestes de Albuquerque, em Sorocaba.

Formou-se em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras – Fundação Scarpa, em Sorocaba (hoje Uniso).

Casou-se em janeiro de 1962 com Clovis Lacerda de Carvalho, quando passou a assinar como Dulce Guimarães de Carvalho.

Em novembro do mesmo ano nasceu o primeiro filho do casal, Clóvis Alberto Guimarães Carvalho seguido por Oswaldo Guimarães Carvalho em 1965 e Ana Karina Guimarães Carvalho em 1975.

Mudou-se para Capão Bonito em 1966 e atuou como professora de Filosofia, Educação Moral e Cívica, Estudos Sociais, História e Língua Portuguesa na Escola Normal Municipal Dona Leonor Mendes de Barros e no Colégio Estadual Raul Venturelli (CERV), onde em 1971 assumiu a direção até 1988, ano de sua morte.

Participou da organização do segundo FIMA (Festival Intermunicipal de Música Amadora) no ano de 1972 e como letrista ganhou com a canção “Flor Morena”.

Ficou viúva em 1977 do marido Clóvis Lacerda de Carvalho.

Em 1985 Ricardo Afonso Vaz coordenou um grupo de poetas de Capão Bonito para a publicação “Antologia Poética de Cidades Brasileiras”, da Shogun Arte Editora, onde Dulce Guimarães publicou seu poema “Canto”. E no mesmo ano publicou, também, pela mesma casa editorial, no “Penélope”, “Zefa Louca” e “Floriza” na coletânea “Momento Literário XI”.

Entre 1985 e 1986 dirigiu o jornal “O Bandeirante”. Onde publicou inúmeros artigos, crônicas e poemas.

No sábado dia 30 de julho de 1988, quando saiu do banho, Dulce Guimarães caiu próximo à porta. Encontrava-se somente com sua filha em casa, esta que ligou para duas amigas da mãe. Mesmo com ajuda e tentativas de recuperação Dulce deu entrada na Santa Casa sem vida.

O velório aconteceu nas dependências do Colégio Estadual Raul Venturelli.

Solange Gonçalves registrou n’“O Bandeirante” as palavras de Dulcina Guimarães, irmã da escritora: “Morreu como morrem os grandes” e completou “ou seja, sem molestar ninguém, exatamente como desejava. Exatamente como viveu.”

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